De agenda cheia para nada na agenda.

Foram assim os últimos meses deste ano de 2020. Não foi só para mim, claro que não. Foi para um quase todo o mundo.

Sem eventos, sem festas, sem pessoas, comércio fechado, empresas paradas, meio mundo a trabalhar de casa e em casa, fica difícil, para um fotógrafo conseguir trabalhar para ganhar a vida.

Foram meses de medo, angustia, privações de toda a espécie que me levaram à reflexão e posteriormente à acção.

Percebi que são épocas de mexidas, novidades, mudanças, reinvenções e de tantas outras coisas.

No meu ramo consegui assistir a verdadeiras mudanças e um sem número de iniciativas que me surpreenderam no bom sentido. Gostei de assistir e deu-me animo para tentar a minha sorte e continuar na luta.

Assim, depois de vários meses em formação e estudo continuo, a olhar e a rever os meus planos antigos, arrumar e organizar 300 kilos de fotografias, material e papelada, manter rotinas, arranjar outras, seguir tendências, pensar em projectos pessoais, desencadea-los observar o que se faz, ter ideias, tentar pô-las em pratica, sempre com o objectivo e na esperança de me surgir um caminho diferente, deu-me arcaboiço para um recomeço tímido e lento.

Que venham os novos desafios, novas formas de pensar, novos modelos de agir.

Aqui estou eu, de mente aberta, para os pôr em pratica.