Regra do Horizonte


A regra do horizonte é uma das muitas regras da composição fotográfica.

Ela deriva da regra da seção dourada ou para simplificar da regra dos terços, talvez a regra mais falada das regras da fotografia e que um dia destes será abordada por aqui também.


Então vamos lá, a regra do horizonte diz que devemos dividir o nosso enquadramento,  ou a nossa imagem em três partes iguais, para isso devemos traçar nele duas linhas horizontais imaginarias.


Depois analisamos o que mais nos interessa, se o céu, se a terra, se os dois.

Em linguagem de formação, devemos decidir que relevância queremos ou desejamos dar a cada área do nosso cenário.

 

Se o nosso objetivo é mostrar o céu por ele estar bonito ou por outra razão qualquer, então devemos colocar e alinhar o horizonte na linha imaginaria de baixo, deixando o Céu ser claramente o nosso protagonista se, pelo contrario, o que está na nossa mira é a terra por ter montanhas lindas, cores bonitas, uma casa interessante, então a linha do nosso horizonte deverá ser colocada e alinhada na linha imaginaria de cima, para deixar respirar o nosso motivo. Ainda há uma outra opção a de colocar o horizonte alinhado com o centro do enquadramento, neste caso estamos a dar a mesma relevância à parte superior e à parte inferior da nossa imagem. Em qualquer dos casos o horizonte deverá estar alinhado com a linha horizontal imaginaria, logo direito em relação ao nosso olhar.

 

E porquê direito?

Pois bem porque se a linha do horizonte não estiver alinhada tal como estamos habituados a vê-la, dá-nos uma sensação de desequilíbrio, de que qualquer coisa não está bem, rouba-nos a atenção, distrai-nos do objetivo principal. Então todo o nosso esforço para tentar mostrar o assunto escolhido foi para o galheiro.

Agora em linguagem de formação, podemos então dizer que a perceção de quem observa uma imagem é controlada por padrões de lógica que o nosso cérebro utiliza para se orientar, logo se estes padrões não estão de acordo, o nosso cérebro baralha-se e anda á procura de estabilização em vez de usufruir da beleza da imagem.

 Mas nem sempre a linha do horizonte está presente ou não é visível, então e nestes casos o nosso cérebro procura uma orientação na verticalidade de algum ou alguns elementos da composição, como sejam arvores, postes, muros, etc, logo é por ai que devemos alinhar a nossa imagem, devendo ter o cuidado de dar o espaço que queremos a cada área do nosso enquadramento, como já falado em cima.

Pois então e para baralhar  um bocadinho aqui vai um conceito que aprendemos desde pequeninos.

Para que servem as regras?

Para quebrar...

Todas as regras têm exceções e todas as regras são quebráveis. Só temos é que perceber quando e como as podemos quebrar.

Deixo estas opções artísticas ao vosso cuidado.

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